a primeira

ontem chamei um táxi pra ir à rodoviária. peguei o jornal na portaria do prédio pra ir lendo, mas não consegui. peguei um motorista faceiro, empolgado, cheio de energia para sua primeira corrida.
não do dia. da VIDA. eu era a primeira passageira dele que havia saído com o táxi há 10 minutos.

cheio de assunto, o cara me contou a vida dele durante o trajeto. "primeiro, trabalhei como borracheiro, depois no açougue do BIG e até ontem era motoboy, mas como a esposa tá grávida, não quis arriscar a vida como motoboy agora que vou ser pai pela primeira vez!" (sim, e aí resolveu ser taxista!).

comprou o táxi em sociedade com o sogro, mas só ele dirige. "e não vou ter que pagar nada pra ele, meu sogro é meu segundo pai! mas olha, todo dia vou separar 30% do dinheiro e botar numa poupança pro nenê. sabe como é, né dona...não é fácil criar um filho..."

ao final, me senti privilegiada. ouvi tantos planos, tantos sonhos, tanta expectativa de uma pessoa que sequer conheço...me despejou tanto bom humor e alto-astral que eu ganhei meu dia. ainda existem pessoas que sonham! ainda existe gente capaz de se empolgar e vibrar com a vida em vez de só reclamar de tudo!

antes de descer, tirei da bolsa um escapulário já velho que ganhei da minha mãe há alguns anos e dei pra ele. não sei qual a religião do novo taxista, mas eu precisava passar adiante, compartilhar, espalhar aquele desejo de proteção da minha mãe. "pra te dar sorte" - falei.
ele ficou visivelmente emocionado.

desejei "feliz ano-novo" e fui embora.
lição de vida no 5º dia do ano.

(re) volta

ano-novo. blog velho - de cara nova.
cansei das escritas curtas do facebook e do twitter.
quero voltar pro meu lugar.

a última cruzada

eu a-mo o indiana jones.
mas me dá muita raiva pensar nele toda vez que eu ando no centro correndo, tendo que escolher em uma fração de segundos em quais pedras pisar. não, não é pra formar o nome de jesus em hebraico. é que, dependendo da escolha, em vez de cair num precipício infinito, tu corre o risco de ter os pés e as canelas banhados por uma água suja e fedida.

pior é que elas, as pedras, são muito sacanas. enganam muito bem. ficam ali, paradinhas com um sorriso maroto (não tou promovendo nenhuma banda de pagode, eca!), só esperando tu dar aquela pisadona com força. splash! já era.

odeio sair em dias de chuva.

ah, e por favor!

algum issei, nissei, sansei pra me ajudar a entender o que é esse monte de coisa que esse somebody resolveu espalhar pelos comments do meu blog? pelo menos podia ser um spam em português. isso é crueldade demais pra gente curiosa que nem eu.

vaivém

preciso voltar a escrever.
agora que eu tenho bem menos tempo, tou cheia de coisas pra ler e pra escrever pro pós e trabalhando em um milhão de lugares, pode ser que eu consiga.

antes eu tava com tempo disponível demais.

me aguardem.
bêjo.

modernidades

cá pra nós: não tou curtindo o twitter.

devo estar ficando interneticamente ultrapassada, mesmo. é tudo muito rápido por lá.
acho que ainda prefiro a lentidão do meu blog.
mas enfim, vou continuar twittando enquanto conseguir.

se tivesse cursinho de twitter no senac eu certamente faria.