quarta-feira, 9 de novembro de 2005

O cérebro eletrônico

Não que seja inveja, mas tem épocas em que a gente bem que poderia funcionar como o computador.
Queria poder travar e desligar sem ter que dar satisfações. E, depois, quando fosse reiniciada, eu seria dotada de um scandisc que corrigisse todos os erros da sessão anterior que encerrou incorretamente e o melhor: apagasse os erros da memória.
Podia ainda, ter um navegador com um botão "atualizar". (Eu me sinto muito old fashioned em alguns momentos).
O botão "parar" seria outra coisa muito útil. Desistiu? Viu que a faculdade que tu escolheu não era bem isso? Entrou no lugar errado? Caiu de pára-quedas naquela relação doentia? Quer acabar com tudo antes que começe? Clica em "parar" e tudo certo.
Nem vou entrar no mérito dos botões "voltar" e "avançar" porque seria petulância e irresponsabilidade demais poder controlar o tempo.
O histórico atuaria como um: "olha só, tu já entrou nessa e não gostou" ou "te lembra que tu já viu isso e foi legal?". Seria ótimo pros momentos de "esquecimento".
A seção "Favoritos" é como o coração. A gente vai adicionando tudo o que gosta. E fica tudo ali: no lugarzinho VIP. Mas se a gente funcionasse como a máquina, seria bem mais simples excluir alguém de lá. E melhor: sem nenhum ressentimento.
Mas eu faria questão de um bloqueador de popups. Popups são aquelas pessoas chatas que saltam na tua frente quando a gente menos espera. Normalmente ninguém dá a mínima bola pros popups e foge deles o mais rápido possível. Pra evitar constrangimentos: repelente contra chatos.
Eu sei que eu sou exigente, mas só mais uma coisinha: um atalho pro google. Daí nunca mais alguém ficaria boiando nos assuntos.

Mas tem dois botões que seriam os mais importantes: "ir" e "home".
Porque o ser humano só é realmente completo quando tem raízes e asas.

3 comentários:

Anônimo disse...

que beleza de texto.

Anônimo disse...

muito bom mesmo.

Anônimo disse...

necessario verificar:)