segunda-feira, 3 de março de 2008

são tantas emoções...

hoje foi um dia muito cheio de emoções.

tá, a primeira emoção foi uma baita raiva de ter que acordar às 6:30 da manhã depois de vários meses de férias. mas a causa era nobre. a raiva passou logo.
levei a luísa no primeiro dia de aula, já que meus pais estavam em pelotas acomodando minha outra irmã que agora vai morar lá em função da faculdade.

aí cheguei no colégio onde eu estudei durante dez anos. DEZ anos! é um baita tempo! eu conhecia cada canto daquele lugar e sempre amei estudar lá, seja pelo lugar, pelas pessoas ou pelo método de ensino mesmo. hoje eu cheguei lá e me senti uma estranha. uns adolescentes esquisitos agora tinham se apossado da MINHA sala de aula do terceiro ano. umas gurias montadas numas plataformas e com uns brincos que pareciam querer se juntar com o piercing-lustre que elas carregavam no umbigo. eu hein.

tá, levei a minha irmã na sala de conferências (ah, a sala de conferências....) onde teve uma rápida apresentação das professoras da 1ª à 4ª série e uma breve mensagem de boas vindas da diretora (ainda é a maria da graça, tu vê! e a secretária ainda é a marta erosmith!!! -piada interna-uahuahauhauhauha).
depois, subimos até o último andar onde fica a nova sala dela. eu estudei naquela sala, acho que na 6ª série. enquanto a professora vanessa dava os recados, eu ficava olhando pela janela, me lembrando de cada momento da minha vida ali. e me dei conta do quanto eu fui feliz naquela época. muito, muito, muito feliz. tive os melhores amigos, aulas inesquecíveis, professores idem, provas boas e ruins, despedidas e reencontros. durante anos eu respirei aquele mesmo ar franciscano que hoje a minha irmã também respira. e foi bom não exatamente pelo cristianismo da coisa, mas pelo ambiente em si. (embora eu ache que muitas lições sutis que eu aprendi, foram graças à filosofia "das freira").

foi emocionante respirar o maria imaculada de novo. e por mais rebelde que a gente tenha sido, quando criticava tudo e todos, ficaram ótimas lembranças e um aprendizado enorme.

de brinde, ainda reencontrei a minha profe da segunda série primária que quase chorou quando me viu de mão com a luísa (que foi aluna dela ano passado). foi legal.

bom, depois disso, ainda teve toda a história da minha outra irmã ter ido morar em pelotas.
isso vai render um post exclusivo, mas já adianto que mexeu muito comigo também. ainda mais depois que meus pais contaram que ela desabou no choro quando eles se despediram e voltaram pra porto alegre, depois de acomodá-la na pensão da dona nair.
tou meio engasgada, mas tenho certeza de que, passando a parte da adaptação, vai ser um enorme aprendizado pra ela e pra nós.

como eu já disse em algum post anterior: a gente só está livre mesmo quando tem raízes e asas. raízes ela tem e bem fortes. as asas começaram a nascer hoje.

sorte, minha irmã! vai dar tudo certo!
transforma a saudade em combustível e voa!


(demorei, mas escrevi bastante!)

Um comentário:

Caroline Silveira Bauer disse...

buááááááááá!
velhos tempos de maria... ah, que saudade!!!