segunda-feira, 27 de outubro de 2008

pensamentos rápidos

resolvi baixar algumas músicas meio esquecidas por mim, mas de uma banda que eu ouvi muito durante a minha adolescência.

terra de gigantes do engenheiros do havaí hoje embalou minha caminhada até o centro pra recarregar meu cartão TRI com créditos pra usar no ônibus. e essa música hoje me chamou atenção pra uma parte que sempre passou batido quando eu ouvia nos tempos idos.

"...a juventude é uma banda
numa propaganda de refrigerantes"

aí me dei conta de que as próximas décadas serão décadas perdidas, apáticas e totalmente descaracterizadas. as gerações que virão, tendem a ser piores que a geração de jovens de hoje. os adolescentes de hoje parecem muito menos maduros e muito mais alheios ao mundo do que as gerações anteriores.

como diz na música, o mundo todo é uma ilha. lamento muito que essa galera que tá vindo aí seja tão...vazia...despreparada...superficial.

se eu fosse pessimista, repensaria a minha idéia de ter filhos. mas eu ainda acredito que a herança moral, o exemplo de caráter, a ideologia, o respeito e toda a educação que a gente deixa pra essas pequenas criaturas, é suficiente pra que elas sigam em frente e não desistam, apesar das adversidades.

e é isso que falta pra geração atual. faltam pais caudilhos. na minha modesta porém incisiva opinião, lógico.


"se for preciso, eu volto a ser caudilho (...)
porque eu não quero deixar pro meu filho,
a pampa pobre que herdei de meu pai..."
(Herdeiro do Pampa Pobre - Gaúcho da Fronteira e Vaine Darde)

3 comentários:

vinícius disse...

imagina os filhos desses piás, então. os que derem certo vão ser os selfmade people mais genuínos da história humana. uma geração inteira de caras que se viraram literalmente sozinhos.

mas eu acho que a história é cíclica, na real. pais autoritários geram filhos permissivos, que gerarão filhos desinteressados, que gerarão pais autoritários. assim eu imagino, pelo menos.

mariana disse...

não falei em pais autoritários. falei em pais firmes. que dão limites. não precisa ser autoritário, muito pelo contrário.

quanto mais próxima a relação de pais e filhos, melhor. desde que o papel de cada um fique muito bem estabelecido.

vinícius disse...

"autoritários" talvez não tenha sido a palavra certa. "pais com voz ativa", então. sei lá.