eu pego ônibus desde sempre.
com isso, já vi algumas coisas engraçadas acontecerem nas paradas de ônibus. esses dias um cachorro de rua lambeu a minha mão. tomei um cagaço. ainda bem que tava voltando pra casa. vim com a mão afastada do corpo até conseguir lavar. ainda passei álcool depois. vai saber.
mas ontem aconteceu um fato tão inusitado que vale o post:
estávamos eu, um cara, uma mulher e um véio na parada. 8 da noite. eis que o véio quebra o silêncio e puxa AQUELE catarro do fundo do pulmão. dá dois passos, vira o rosto e larga o cuspe generoso...EM CIMA DA BOTA DA MULHER. assim, em cheio, bem no meio, bem em cima. nem que ele passe o resto dos dias treinando isso ele acerta de novo. PLOF. O frangão se espalhou bonito na botinha.
foi um daqueles momentos tão engraçados, tão inacreditáveis que ninguém sabe direito como reagir. a mulher demorou uns 3 segundos pra ver onde tinha caído o catarrão. o véio pediu desculpas e se meteu no primeiro bus que passou. o cara se matando de rir se afastou da parada com medo de levar uns tapas da mulher....e eu ali, sem saber se ria ou vomitava.
a mulher me olhou como que pedindo alguma cumplicidade feminina...eu falei "bah, que nojo! limpa ali na grama, quem sabe...." ainda bem que meu ônibus veio em seguida. ainda vi a mulher ali, fazendo um contorcionismo com a perna direita tentando- em vão- seguir meu conselho e passar a parte de cima da bota na grama rasteira....
é cada uma.
"Imagens são sempre reais, ainda que todo o conteúdo seja falso."
quinta-feira, 29 de maio de 2008
terça-feira, 13 de maio de 2008
espelho
adormece em mim uma alma revolucionária. um desejo de briga, de imposições.
um sentimento imperativo, quase ditatorial pelo que eu considero certo.
desperta comigo, todas as manhãs, uma alma pacata, um sentimento de raiva, de revolta, de impotência. amanhece comigo uma preguiça opaca.
mora em mim um sonho grande com outros vários -menores- por dentro. me acompanham enquanto almoço e sentam do meu lado no ônibus. enquanto sonho, respiro ambição e suspiro uma sensação única de certeza, só minha.
repousa em mim um fardo de angústia e outro igual, de esperança. não me importo com o caos lá fora. me incomoda a minha própria bagunça. uma mistura constante de sentimentos, que se refletem minuciosamente nas minhas roupas espalhadas pelo chão do quarto, diariamente.
um sentimento imperativo, quase ditatorial pelo que eu considero certo.
desperta comigo, todas as manhãs, uma alma pacata, um sentimento de raiva, de revolta, de impotência. amanhece comigo uma preguiça opaca.
mora em mim um sonho grande com outros vários -menores- por dentro. me acompanham enquanto almoço e sentam do meu lado no ônibus. enquanto sonho, respiro ambição e suspiro uma sensação única de certeza, só minha.
repousa em mim um fardo de angústia e outro igual, de esperança. não me importo com o caos lá fora. me incomoda a minha própria bagunça. uma mistura constante de sentimentos, que se refletem minuciosamente nas minhas roupas espalhadas pelo chão do quarto, diariamente.
segunda-feira, 5 de maio de 2008
murphy acordou comigo.
fui dormir com fome ontem. mas aí pensei: "nah, amanhã eu acordo mais cedo e tomo um cafezão."
como meu pai tinha combinado de me dar carona, coloquei o relógio pra despertar um pouco mais tarde e, ainda assim, daria tempo de tomar um café decente.
eis que me acordo com a minha mãe na porta do quarto: "mariana, são 6:40, levanta pq. tu vai de ônibus!"
acordei meio tonta, e logo me dei conta que não daria tempo de tomar café direito, tava em cima da hora.
fui me vestindo e esquentando um pão de queijo no microondas. enquanto botava uma bota, ia comendo. na primeira mordida já senti a língua e o céu da boca queimando, fato que se agravou com o gole de café igualmente quente que eu bebi no desespero. queimei até o pâncreas.
atrasada, virei o resto de café quente na pia, por cima dos meus dedos.
tudo bem, já tou bem escaldada mesmo. escovei os dentes, saí voando e perdendo folhas pelo caminho. na saída, não conseguia achar o controle remoto do portão. sacodi a bolsa, derrubei a caixa dos óculos que voaram longe. sorte não ter arranhado. achei o controle, abri o portão e em alguns milésimos de segundo estava na parada. cheguei ofegante, fiz uma jateada de berotec, peguei o dinheiro da passagem, saí de perto do cara que fumava um cigarro tão fedorento que parecia jimo fumegante. enfim relaxei, ajeitei os fones de ouvido. ouvi 3 segundos da voz do sean lennon e o mp3 player acusou "low battery" e desligou.
fiquei com aquela cara de tacho, no silêncio, esperando o ônibus que chegou quase 10 minutos atrasado.
maldita segunda-feira.
como meu pai tinha combinado de me dar carona, coloquei o relógio pra despertar um pouco mais tarde e, ainda assim, daria tempo de tomar um café decente.
eis que me acordo com a minha mãe na porta do quarto: "mariana, são 6:40, levanta pq. tu vai de ônibus!"
acordei meio tonta, e logo me dei conta que não daria tempo de tomar café direito, tava em cima da hora.
fui me vestindo e esquentando um pão de queijo no microondas. enquanto botava uma bota, ia comendo. na primeira mordida já senti a língua e o céu da boca queimando, fato que se agravou com o gole de café igualmente quente que eu bebi no desespero. queimei até o pâncreas.
atrasada, virei o resto de café quente na pia, por cima dos meus dedos.
tudo bem, já tou bem escaldada mesmo. escovei os dentes, saí voando e perdendo folhas pelo caminho. na saída, não conseguia achar o controle remoto do portão. sacodi a bolsa, derrubei a caixa dos óculos que voaram longe. sorte não ter arranhado. achei o controle, abri o portão e em alguns milésimos de segundo estava na parada. cheguei ofegante, fiz uma jateada de berotec, peguei o dinheiro da passagem, saí de perto do cara que fumava um cigarro tão fedorento que parecia jimo fumegante. enfim relaxei, ajeitei os fones de ouvido. ouvi 3 segundos da voz do sean lennon e o mp3 player acusou "low battery" e desligou.
fiquei com aquela cara de tacho, no silêncio, esperando o ônibus que chegou quase 10 minutos atrasado.
maldita segunda-feira.
sexta-feira, 2 de maio de 2008
sim, nós trabalhamos com comunicação!
vinícius chegando em casa, da rua às 11 da noite:
- bah, preciso mesmo comprar um mac pra mim.
mariana:
- ué, por que já não comprou no caminho?
vinícius:
- pra quê essa resposta?
mariana:
-ué, sei lá, tu tava na rua, chega em casa pra me dizer que precisa ir até o mcDonalds comprar um lanche....podia ter ido direto!
vinícius:
- um MACBOOK, mariana, não um MCDONALDS!
*risadas infinitas*
- bah, preciso mesmo comprar um mac pra mim.
mariana:
- ué, por que já não comprou no caminho?
vinícius:
- pra quê essa resposta?
mariana:
-ué, sei lá, tu tava na rua, chega em casa pra me dizer que precisa ir até o mcDonalds comprar um lanche....podia ter ido direto!
vinícius:
- um MACBOOK, mariana, não um MCDONALDS!
*risadas infinitas*
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