Template novo pra já entrar no clima da nova fase que começa daqui alguns dias!
FIQUEM LIGADOS!
Em breve neste blog:
- superando o medo de aviões
- como passar pela imigração francesa sem falar francês
- como permanecer na alemanha sem falar alemão
- notícias e movimentações da copa do mundo
- oportunismo: "como me tornei camelô na europa vendendo bugigangas verde-amarelas"- depoimento de uma jovem brasileira
- tire suas dúvidas sobre o verdadeiro sabor da cerveja alemã
- os alemães tomam banho todo dia? saiba tudo nas próximas edições!
- a pizza italiana é realmente boa?
- Exclusividade: saiba quem entortou a Torre de Pisa!
acompanhe tudo em detalhes!
"Imagens são sempre reais, ainda que todo o conteúdo seja falso."
sábado, 29 de abril de 2006
segunda-feira, 24 de abril de 2006
Depois de algum tempo sem postar,
eu só queria deixar um pequeno depoimento encorajador, praquelas pessoas desiludidas que acham que a perfeição, a felicidade e a leveza não existem mais nos dias de hoje:
elas existem. e as três podem ser vividas juntas, num final de semana na praia, por exemplo.
experiência própria.
plenitude. e eu não queria que essa sensação terminasse. nunca mais.
elas existem. e as três podem ser vividas juntas, num final de semana na praia, por exemplo.
experiência própria.
plenitude. e eu não queria que essa sensação terminasse. nunca mais.
segunda-feira, 17 de abril de 2006
Nostalgia:ON
Até os onze anos, mais ou menos, eu costumava passar as férias de julho na minha fazenda. Ficava uma, duas semanas solta por lá, convivendo com cachorros, patos, galinhas, porcos, ovelhas, cavalos, bois e vacas. Acordava cedo -mas só às vezes- pra "ajudar" o Tio "Freita" (o tio que trabalha lá até hoje) a tirar leite da vaca.
Depois, tomava café com pão de casa, bolo de milho, manteiga feita em casa e ia brincar.
Daí, me metia no meio dos matos de eucalipto com uma mochila cheia de comida e água, pegava um pedaço de bambu pra fazer de cajado (meu pai me ensinou a me defender dos perigos do mato assim), e fingia que tava numa expedição interminável...ficava andando por horas, em companhia do melhor cachorro que eu tive (o Saddam - uma mistura de pastor com labrador) e, algumas vezes, da minha irmã do meio, que na época devia ter uns 5 anos. Meu sonho era me perder de verdade por lá, e achar o caminho de volta sozinha...mas eu conhecia aquilo como a palma da minha mão.
Eu alimentava as galinhas, colhia ovos, atolava os pés nos cocôs das vacas, passeava na beira do açude a cavalo (minha égua se chamava Liberdade...) enfim...Mas o grande evento, capaz de reunir toda a família (tios, avós, primos e agregados) era a marcação e a castração do gado.
Normalmente fazíamos num sábado e, enquanto o churrasco era assado - nessas valas feitas no chão mesmo- a gente assistia ao espetáculo dos pampas. Eu, como sempre fui metida, era extremamente atuante: tocava o gado pro brete, maquiavélica e corajosamente, como se fosse uma espécie de líder nazista ou um general qualquer da ditadura. E enquanto todos recebiam a marca feita a ferro quente pelas mãos do meu pai, os touros iam sendo castrados e transformavam-se em meros boizinhos. E o que "sobrava" na mão do castrador, era minuciosamente assado e servia como aperitivo pro churrasco. Uma carne peculiarmente deliciosa, devo admitir. (sim, pra quem não entendeu, nós comíamos as bolas do touro mesmo).
Eu acompanhava o abate de porcos, ovelhas e galinhas e achava tudo muito interessante. Talvez por isso eu não seja tão fresca hoje, embora tenha medo de lagartixa e rãs (essas meio transparentes).
Alguns anos depois, aprendi a dirigir o trator e andava faceira com meus primos no reboque.
Presenciei nascimento de terneiros, fui bicada por quero-queros furiosos, pisei em cobras e em urtigas, cravei felpas nas mãos, ralei joelhos e me salvei de inúmeras picadas de marimbondos pq. o meu pai se deitou por cima de mim, caí de um cavalo xucro e desmaiei (mas voltei a andar a cavalo no outro dia mesmo).Na páscoa, meus pais escondiam os ovos nas árvores do pátio e a gente acordava cedo pra procurar tudo, de pijama e pantufa. Hoje eles ainda fazem isso com a Luísa.
***
Nesse feriado, eu andei em volta do mesmo açude, mas dessa vez, foi pra recolher o lixo que as pessoas insistem em jogar, apesar da cerca que existe ali.
Muito triste...enchemos dois sacos com garrafas pet, sacolas, chinelos, carteiras de cigarro, vidros e etc.
Hoje o pasto virou plantação de soja e não tem mais boi. Nem porco, nem cavalo e nem o Saddam. Minha vó não tá mais aqui pra fazer pão de casa em forma de bonequinhas. Eu não piso mais nos cocôs de vaca só pra transgredir as "regras" e me falta coragem pra enfrentar o mato de eucaliptos. Nunca mais dirigi o trator também.
Mas é assim mesmo. Eu fico feliz por ter conseguido aproveitar a minha infância naquele lugar tão especial, que me abstraía da atmosfera da "cidade grande".
Fico feliz por ter ouvido do meu pai: "não seja cagona, guria!", inúmeras vezes, quando eu dizia que tinha medo de atravessar o campo por causa dos bois brabos, por exemplo...frase que na hora me deixava com raiva, mas que hoje ecoa na minha cabeça toda vez que eu penso "tenho medo disso".
A infância vai embora e leva detalhes preciosos.
Eu tento resgatar esse sentimento inconsequente de onipotência e coragem cada vez que volto na fazenda, mas essa aproximação vertiginosa do mundo adulto age como um repressor e me trava, diante de tudo.
Só espero que a minha irmã pequena descubra toda essa magia da fazenda, antes que seja tarde demais.
Impressionante como a gente fica vulnerável quando cresce.
Depois, tomava café com pão de casa, bolo de milho, manteiga feita em casa e ia brincar.
Daí, me metia no meio dos matos de eucalipto com uma mochila cheia de comida e água, pegava um pedaço de bambu pra fazer de cajado (meu pai me ensinou a me defender dos perigos do mato assim), e fingia que tava numa expedição interminável...ficava andando por horas, em companhia do melhor cachorro que eu tive (o Saddam - uma mistura de pastor com labrador) e, algumas vezes, da minha irmã do meio, que na época devia ter uns 5 anos. Meu sonho era me perder de verdade por lá, e achar o caminho de volta sozinha...mas eu conhecia aquilo como a palma da minha mão.
Eu alimentava as galinhas, colhia ovos, atolava os pés nos cocôs das vacas, passeava na beira do açude a cavalo (minha égua se chamava Liberdade...) enfim...Mas o grande evento, capaz de reunir toda a família (tios, avós, primos e agregados) era a marcação e a castração do gado.
Normalmente fazíamos num sábado e, enquanto o churrasco era assado - nessas valas feitas no chão mesmo- a gente assistia ao espetáculo dos pampas. Eu, como sempre fui metida, era extremamente atuante: tocava o gado pro brete, maquiavélica e corajosamente, como se fosse uma espécie de líder nazista ou um general qualquer da ditadura. E enquanto todos recebiam a marca feita a ferro quente pelas mãos do meu pai, os touros iam sendo castrados e transformavam-se em meros boizinhos. E o que "sobrava" na mão do castrador, era minuciosamente assado e servia como aperitivo pro churrasco. Uma carne peculiarmente deliciosa, devo admitir. (sim, pra quem não entendeu, nós comíamos as bolas do touro mesmo).
Eu acompanhava o abate de porcos, ovelhas e galinhas e achava tudo muito interessante. Talvez por isso eu não seja tão fresca hoje, embora tenha medo de lagartixa e rãs (essas meio transparentes).
Alguns anos depois, aprendi a dirigir o trator e andava faceira com meus primos no reboque.
Presenciei nascimento de terneiros, fui bicada por quero-queros furiosos, pisei em cobras e em urtigas, cravei felpas nas mãos, ralei joelhos e me salvei de inúmeras picadas de marimbondos pq. o meu pai se deitou por cima de mim, caí de um cavalo xucro e desmaiei (mas voltei a andar a cavalo no outro dia mesmo).Na páscoa, meus pais escondiam os ovos nas árvores do pátio e a gente acordava cedo pra procurar tudo, de pijama e pantufa. Hoje eles ainda fazem isso com a Luísa.
***
Nesse feriado, eu andei em volta do mesmo açude, mas dessa vez, foi pra recolher o lixo que as pessoas insistem em jogar, apesar da cerca que existe ali.
Muito triste...enchemos dois sacos com garrafas pet, sacolas, chinelos, carteiras de cigarro, vidros e etc.
Hoje o pasto virou plantação de soja e não tem mais boi. Nem porco, nem cavalo e nem o Saddam. Minha vó não tá mais aqui pra fazer pão de casa em forma de bonequinhas. Eu não piso mais nos cocôs de vaca só pra transgredir as "regras" e me falta coragem pra enfrentar o mato de eucaliptos. Nunca mais dirigi o trator também.
Mas é assim mesmo. Eu fico feliz por ter conseguido aproveitar a minha infância naquele lugar tão especial, que me abstraía da atmosfera da "cidade grande".
Fico feliz por ter ouvido do meu pai: "não seja cagona, guria!", inúmeras vezes, quando eu dizia que tinha medo de atravessar o campo por causa dos bois brabos, por exemplo...frase que na hora me deixava com raiva, mas que hoje ecoa na minha cabeça toda vez que eu penso "tenho medo disso".
A infância vai embora e leva detalhes preciosos.
Eu tento resgatar esse sentimento inconsequente de onipotência e coragem cada vez que volto na fazenda, mas essa aproximação vertiginosa do mundo adulto age como um repressor e me trava, diante de tudo.
Só espero que a minha irmã pequena descubra toda essa magia da fazenda, antes que seja tarde demais.
Impressionante como a gente fica vulnerável quando cresce.
quinta-feira, 13 de abril de 2006
domingo, 9 de abril de 2006
Grenal em tópicos:
1. Tá desculpado, Pedro Júnior!
2. A-ha, U-hu, o chiqueiro é nosso!
3. Ganhei 3 cevas!!! (aê bueno, quando quiseres me pagar, estarei à disposição!)
4. Vai tomar no cu, Pedro Ernesto!
5. Dá-lhe Tricolor!
6. Não vou colocar aquela que diz "puta que pariu....a m...se f...no beira-rio" em respeito ao meu grande amigo colorado.
GRÊMIO CAMPEÃO GAÚCHO 2006
(na casa dos "diamantes")
quinta-feira, 6 de abril de 2006
Frases curiosas que eu já ouvi de gente alcoolizada:
- Não dirija bêbado, dirija um carro! (enquanto EU dirigia o carro do bebum em questão)
- Tira esses urubu daqui! (criatura desesperada, tapeando mosquitos, sentado debaixo do chuveiro)
- Eu tenho medo, me tira daqui, eu quero descer! (depois de ter subido corajosamente na casinha do salva-vidas)
- Eu não tou bêbado, me ajuda a caminhar, não sinto meus pés! (aos gritos, fazendo um papelão no meio da rua)
- Tu viu que ele nem olhou pra mim? (bêbada)
- Ele quem? (eu)
- Não sei, tou me sentindo sozinha! (bêbada)
- Hm, só tem nós duas aqui no quarto...(eu)
...silêncio...
- Tu acha que ele já tá com outra? (bêbada)
- Ele quem, criatura? (eu)
- O Marcos Palmeira, ele se separou, coitado. (bêbada chorando)
E a mais patética:
- Me deixa voaaar! (deitado na cama, viajando total)
- Tira esses urubu daqui! (criatura desesperada, tapeando mosquitos, sentado debaixo do chuveiro)
- Eu tenho medo, me tira daqui, eu quero descer! (depois de ter subido corajosamente na casinha do salva-vidas)
- Eu não tou bêbado, me ajuda a caminhar, não sinto meus pés! (aos gritos, fazendo um papelão no meio da rua)
- Tu viu que ele nem olhou pra mim? (bêbada)
- Ele quem? (eu)
- Não sei, tou me sentindo sozinha! (bêbada)
- Hm, só tem nós duas aqui no quarto...(eu)
...silêncio...
- Tu acha que ele já tá com outra? (bêbada)
- Ele quem, criatura? (eu)
- O Marcos Palmeira, ele se separou, coitado. (bêbada chorando)
E a mais patética:
- Me deixa voaaar! (deitado na cama, viajando total)
terça-feira, 4 de abril de 2006
help
Ontem de noite me bateu um desespero. Acho que caiu a ficha. Uma não, várias fichas.
Eu tou indo MORAR em um outro país, durante um tempo indeterminado e tava com sérias dificuldades em assimilar isso como um troço sério, que dá trabalho e requer o mínimo de dedicação. Eu tava muito displicente, daí quando vi a LISTA de coisas que eu tenho que resolver, me apavorei.
O tempo tá passando e eu decidi não planejar mais nada na minha vida social.
Eu não consigo mais dormir direito e já acordo com o coração acelerado. Eu empaco em decisões simples, que poderiam ser resolvidas numa ligação telefônica. Sequer fiz meu seguro saúde, não acabei os check-ups médicos ainda, nem decidi o que vou fazer com o meu celular. Não consigo me dedicar nas aulas de alemão. Não me mexi em relação à minha festa de despedida. Isso pra não falar no monte de coisas que eu preciso comprar.
Tá difícil. Eu tou aflita, nervosa e tenho medo de botar os pés pelas mãos.
Por favor, sejam legais comigo.
Eu tou indo MORAR em um outro país, durante um tempo indeterminado e tava com sérias dificuldades em assimilar isso como um troço sério, que dá trabalho e requer o mínimo de dedicação. Eu tava muito displicente, daí quando vi a LISTA de coisas que eu tenho que resolver, me apavorei.
O tempo tá passando e eu decidi não planejar mais nada na minha vida social.
Eu não consigo mais dormir direito e já acordo com o coração acelerado. Eu empaco em decisões simples, que poderiam ser resolvidas numa ligação telefônica. Sequer fiz meu seguro saúde, não acabei os check-ups médicos ainda, nem decidi o que vou fazer com o meu celular. Não consigo me dedicar nas aulas de alemão. Não me mexi em relação à minha festa de despedida. Isso pra não falar no monte de coisas que eu preciso comprar.
Tá difícil. Eu tou aflita, nervosa e tenho medo de botar os pés pelas mãos.
Por favor, sejam legais comigo.
let's play the game
eu pensei, repensei.
havia cogitado a idéia de mudar este singelo blog de endereço, mas...desisti.
é que eu não gosto quando as minhas coisas começam a se espalhar muito, mas depois de uma longa conversa com um amigo que é o meu mentor para assuntos aleatórios, acabei desistindo.
ele me persuadiu e me convenceu. me explicou que essas coisas de internet são assim mesmo e que, quem lê é quem gosta, pq. os que não gostam lêem uma vez e acabam esquecendo e nem fazem questão de olhar mais.
daí achei melhor deixar assim mesmo, até porque se eu for começar a mudar toda a minha vida por causa de pessoas que insistem em ultrapassar a linha do bom senso, eu vou virar uma louca anti-social, paranóica e chata pracaralho.
então, caros leitores, retomem seus assentos e fiquem novamente à vontade.
eu tenho que aprender a ser virtualmente sociável e, como diz o meu mentor: "aprende a conviver com esses fãs enrustidos que tu tem."
P.S. Agradecimento público e especial ao Luzera, que me surpreendeu no fotolog dele. :*
havia cogitado a idéia de mudar este singelo blog de endereço, mas...desisti.
é que eu não gosto quando as minhas coisas começam a se espalhar muito, mas depois de uma longa conversa com um amigo que é o meu mentor para assuntos aleatórios, acabei desistindo.
ele me persuadiu e me convenceu. me explicou que essas coisas de internet são assim mesmo e que, quem lê é quem gosta, pq. os que não gostam lêem uma vez e acabam esquecendo e nem fazem questão de olhar mais.
daí achei melhor deixar assim mesmo, até porque se eu for começar a mudar toda a minha vida por causa de pessoas que insistem em ultrapassar a linha do bom senso, eu vou virar uma louca anti-social, paranóica e chata pracaralho.
então, caros leitores, retomem seus assentos e fiquem novamente à vontade.
eu tenho que aprender a ser virtualmente sociável e, como diz o meu mentor: "aprende a conviver com esses fãs enrustidos que tu tem."
P.S. Agradecimento público e especial ao Luzera, que me surpreendeu no fotolog dele. :*
segunda-feira, 3 de abril de 2006
Uma Vida Iluminada
Surpreendente.
Uma produção independente da Warner na qual sobra qualidade.
Uma Vida Iluminada (Everything is Illuminated) é um road movie dos melhores.
O filme conta a história de Johnathan Safran Foer, um judeu americano que decide ir à Ucrânia em busca da mulher que salvou seu avô dos nazistas.
Parece uma história banal. E seria, não fosse a brilhante atuação do trio: Elijah Wood, Eugene Hutz e Boris Leskin.
Elijah encarna Johnathan Foer (o mesmo nome do autor do livro no qual o filme se baseia), um judeu esquisitão que cultiva uma mania peculiar: coleciona qualquer coisa (qualquer MESMO) que tenha relação com alguma pessoa da sua árvore genealógica. Acondiciona tudo em sacos plásticos e vai pendurando num grande painel, na parede do quarto.
Eugene Hutz é Alex, um ucraniano engraçado, meio inconsequente e aparentemente nada confiável. Gurizão, vai ser o tradutor e guia de Johnathan na Ucrânia.
O experiente Boris Leskin vive o avô de Alex, ucraniano totalmente pirado, pensa que é cego mas vai ser o motorista na longa viagem.
Pra completar, há ainda Sammy Davis Jr. Jr. (Jr. duas vezes mesmo), um cachorro feio e muito chato, fiel companheiro do avô demente de Alex, que vai render boas risadas em vários momentos.
E assim, o quarteto parte pra uma cidade chamada Trachimbrod, que sequer consta no mapa.
Mas o que chama atenção, além do magnífico roteiro, são fotografia e trilha sonora. Nunca vi um filme tão bonito, esteticamente falando: consegue ficar preto-e-branco mesmo sendo colorido em determinados momentos, ao mesmo tempo em que se apropria das cores mais vivas em algumas brilhantes cenas. Sem contar que a trilha sonora (composta por Paul Cantelon) é tão genial e se homogeniza de forma tão intensa com a história, que ficam praticamente indissociáveis.
Um filme suave e emocionante que surpreende a cada cena e te deixa com um sorriso tímido e lágrimas prestes a cair, durante todo o tempo. Toques de humor muito pertinentes fazem dessa produção, uma grandiosa obra de arte, de primeira linha.
(Curiosidade: O filme foi lançado em 2003, chegou agora em DVD aqui no Brasil, ao mesmo tempo em que estreou nos cinemas).
Uma produção independente da Warner na qual sobra qualidade.
Uma Vida Iluminada (Everything is Illuminated) é um road movie dos melhores.
O filme conta a história de Johnathan Safran Foer, um judeu americano que decide ir à Ucrânia em busca da mulher que salvou seu avô dos nazistas.
Parece uma história banal. E seria, não fosse a brilhante atuação do trio: Elijah Wood, Eugene Hutz e Boris Leskin.
Elijah encarna Johnathan Foer (o mesmo nome do autor do livro no qual o filme se baseia), um judeu esquisitão que cultiva uma mania peculiar: coleciona qualquer coisa (qualquer MESMO) que tenha relação com alguma pessoa da sua árvore genealógica. Acondiciona tudo em sacos plásticos e vai pendurando num grande painel, na parede do quarto.
Eugene Hutz é Alex, um ucraniano engraçado, meio inconsequente e aparentemente nada confiável. Gurizão, vai ser o tradutor e guia de Johnathan na Ucrânia.
O experiente Boris Leskin vive o avô de Alex, ucraniano totalmente pirado, pensa que é cego mas vai ser o motorista na longa viagem.
Pra completar, há ainda Sammy Davis Jr. Jr. (Jr. duas vezes mesmo), um cachorro feio e muito chato, fiel companheiro do avô demente de Alex, que vai render boas risadas em vários momentos.
E assim, o quarteto parte pra uma cidade chamada Trachimbrod, que sequer consta no mapa.
Mas o que chama atenção, além do magnífico roteiro, são fotografia e trilha sonora. Nunca vi um filme tão bonito, esteticamente falando: consegue ficar preto-e-branco mesmo sendo colorido em determinados momentos, ao mesmo tempo em que se apropria das cores mais vivas em algumas brilhantes cenas. Sem contar que a trilha sonora (composta por Paul Cantelon) é tão genial e se homogeniza de forma tão intensa com a história, que ficam praticamente indissociáveis.
Um filme suave e emocionante que surpreende a cada cena e te deixa com um sorriso tímido e lágrimas prestes a cair, durante todo o tempo. Toques de humor muito pertinentes fazem dessa produção, uma grandiosa obra de arte, de primeira linha.
(Curiosidade: O filme foi lançado em 2003, chegou agora em DVD aqui no Brasil, ao mesmo tempo em que estreou nos cinemas).
enfim,
ela havia entendido o porquê do cara ter aquela gana de mordê-la sempre:
havia perdido os dois dentes da frente, aos nove anos, num desses acidentes escolares.
teve os dois incisivos superiores reimplantados
e até hoje testa a competência do cirurgião-dentista no corpo dela.
havia perdido os dois dentes da frente, aos nove anos, num desses acidentes escolares.
teve os dois incisivos superiores reimplantados
e até hoje testa a competência do cirurgião-dentista no corpo dela.
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